Os 3 grandes medos que podem destruir um artista
1. A dúvida - Será que eu sou bom o suficiente? E se eu não for bom o suficiente? E se eu não tiver talento?
Esse é, sem sombra de dúvida, o maior medo de todo artista. Afinal, o trabalho do artista não consiste exatamente em criar necessidades e sim “luxos”, na maior parte do tempo e, mesmo que sua arte esteja enriquecendo sua vida e a vida de outras pessoas, muito provavelmente todos poderiam sobreviver perfeitamente bem sem ela e, por isso, esse é um medo que assombra o artista como um fantasma de filme de terror!
Por outro lado, a arte é tão importante na vida do ser humano, que basta entrar em qualquer museu de arte de qualquer país do mundo, para perceber que desde as primeiras pinturas rupestres encontradas em cavernas da Europa, até os dias de hoje, a arte sempre esteve presente, em bons e maus momentos, ao longo da história de todas as civilizações conhecidas.
A cura para esse medo não é nem um pouco fácil e está bem longe de simplesmente se obter sucesso. O mundo está cheio de artistas, escritores, músicos extremamente famosos, ricos e bem-sucedidos, consumidos pela depressão e por esse sentimento de dúvida.
Infelizmente, para a grande maioria dos artistas, essa é uma questão que nunca será completamente extirpada de dentro de suas almas. Talvez o mais indicado seria - e eu não estou dizendo que isso seja tarefa fácil - encontrar uma maneira de conviver com ela, mas de forma a equilibrar esse medo, valorizando o processo criativo e a arte acima de tudo.
2. Eu não sou original o bastante e existem diversas outras pessoas fazendo isso melhor que eu
Isso pode ser verdade! É absolutamente correto afirmar que todos os grandes temas, materiais ou técnicas, seja qual for a sua área nas artes, já tenham sido exaustivamente exploradas em diversos momentos da história. Mas também é absolutamente correto afirmar que todo ser humano possui um conjunto de atributos, talentos, conhecimentos, experiências, olhares, que são únicos em todo o mundo e, assim sendo, é sempre possível trazer algo inteiramente novo para o processo.
Como já dizia Salvador Dalí, “aqueles que não querem imitar coisa alguma, nada produzem”. Pare de tentar reinventar constantemente a roda e, em vez disso, tente criar sua própria versão dela. Não tenha medo de se inspirar em outros artistas e não se preocupe tanto se seu trabalho apresenta semelhanças com o trabalho de outros artistas. O importante é que você consiga imprimir em sua obra alguma característica que seja só sua.
3. As pessoas vão roubar o meu trabalho ou minhas idéias
Esse medo até tem fundamento, especialmente quando estamos falando em expor e vender trabalhos online. Mas isso não pode ser uma desculpa para ficar de fora da internet, esse gigantesco mercado virtual.
Sim, as pessoas roubam idéias o tempo todo. Você faz isso, eu faço isso, e todo artista tem feito isso em algum momento, desde que o mundo é mundo. Nós olhamos trabalhos de outros artistas que “conversam” com outras idéias que temos e voilá! Mas não é exatamente disso que estamos falando. Estamos falando aqui de verdadeiros ladrões da internet que simplesmente roubam para si trabalhos de outros artistas, como se fossem seus.
Embora este seja um problema real, é preciso perceber que estes "parasitas artísticos" são uma pequena parcela da população online. Em verdade algo em torno de 98% das pessoas que vêem o seu trabalho online não tem a menor intenção em roubá-lo. Eles estão simplesmente apreciando e talvez, sejam compradores em potencial.
De qualquer forma é sempre bom cuidados e escolher ambientes virtuais mais seguros de possíveis “copia-colar”.